Até pouco tempo atrás, eu adorava encontrar pessoas que me entendessem. Pessoas que viessem com uma palavra certa, na hora certa. Melhor dizendo, pessoas que viessem exatamente com o que eu quisesse ouvir. Hoje sei que isso é um tanto ilusório, e que amigos de verdade não dizem sempre o que queremos ouvir, mas dizem o que precisamos ouvir; o que é bem diferente. Mesmo que isso doa, magoe, ou perturbe ainda mais. A sinceridade é um mal necessário. Só assim vemos quem realmente merece a nossa companhia e/ou amizade. Somente dessa forma sabemos quem temos de manter ao nosso lado quando já estivermos "bem de novo". Em alguns casos alguns até tentam não falar o que precisamos ouvir por receio da possível reação que venhamos a ter, porém, aquele que realmente nos conhece ira nos falar o necessário.
Enfim, de todas as minhas certezas, a que eu tenho, com convicção, é a de que se nem eu mesmo me entendo, como querer que alguém me entenda? Já não quero palavras "desenhadas"; nem mesmo palavras bonitinhas para alguém "bonzinho e simpático". O que eu quero é que as pessoas entendam que eu também tenho os meus momentos. Os meus momentos alegres, os meus momentos "viva la vida"; mas também tenho os meus momentos "depressivos". Aqueles momentos em que você acorda e se acha a mais horrenda das criaturas - coisa difícil de acontecer comigo ok, - aqueles momentos em que você olha no espelho e já não se reconhece. Mas é tudo uma fase. Tudo passa. Nada é para sempre. Nem mesmo a vida é para sempre!
Então, para quem não quer falar nada, eu falo agora: não fale. Fica na sua e eu fico na minha. Mas por favor, só espero que respeitem mais e julguem menos, não somente a mim. Só sabemos a fragilidade de um telhado quando sentimos o peso e a força da pedra atirada sob ele. E telhado de vidro; meus amigos, por mais fortes que as pessoas sejam, venhamos e convenhamos, todos têm e de uma hora para a outra ele pode cair.
Adaptado, As Palavras que Nunca te Direi...
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